03 dezembro 2010

Até quando, Palmeiras?


Estamos nos dias derradeiros de 2010 e,apesar do esforço da gestão Belluzzo, não conseguimos nenhum título.

Conseguimos, sim, reforços...como Kléber, Valdívia, Marcos Assunção...Mas, no meu modo particular de enxergar as coisas, todos deixaram a desejar.

Kléber está muito aquém de seu futebol habitual. Valdívia não pôde nos ajudar em um momento decisivo da Sul-Americana. Marcos Assunção cresceu muito, com a vinda do Felipão, mas não definiu o jogo mais importante do ano, assim como o Kléber, diante de um rebaixado Goiás.

Talvez de todas as contratações esmeraldinas neste ano a mais importante foi, sem dúvida, a do técnico Luis Felipe Scolari. Graças a ele, não brigamos pelo rebaixamento no Brasileirão e,graças a ele, conseguimos com um elenco para lá de ruim, chegar na semi-final da Sul-Americana.

O que temos que entender é que vestir a camisa do Palmeiras tem um peso. E que não é leve. Muitos questionam se nosso elenco é inferior ao do Goiás. Não, não é. Mas é muito mais fácil jogar sem a obrigação de carregar quase 100 anos de glórias nos ombros. E nestes momentos decisivos, se não tivermos jogadores decisivos, o peso da camisa irá atrapalhar.

Por isso, nossas contratações têm que ser conscientes! Não podemos contar com jogadores que tremem, literalmente, em jogos importantes. Jogadores estes que se estivessem vestindo a camisa do Goiás, do XV de Piracicaba, do Ituano seriam considerados ótimos jogadores. Assim como também não podemos mais contar com jogadores velhos, fora de forma ou baladeiros. Um exemplo clássico: Lincoln - jogador inteligente, habilidoso...mas que não consegue jogar 90 minutos e, ao longo do jogo, vai se cansando de maneira visível!
Num elenco de 1a, Lincoln seria uma ótima opção de banco.

Meu pedido de Natal (um deles) será uma eleição consciente em 2011, que o nosso "querido" Palaia não divida a situação atual, podendo assim dar espaço para  o Paulo Nobre. Talvez aí esteja nosso último suspiro de esperança. Sangue verde jovem, empreendedor, circulando pelas alamedas históricas do Palestra Itália.

Que 2011 seja um ano competitivo para o Palmeiras, à sua altura, que dêem espaço, jogadores e liberdade para o Felipão agir. E que conquistemos títulos. E que em 2012 estejamos na Libertadores!

AMÉM!

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